sexta-feira, 25 de abril de 2014

HOJE: Dia da Liberdade

 


Revolução de 25 de Abril, refere-se a um período da história de Portugal resultante de um movimento social, ocorrido a 25 de abril de 1974, que depôs o regime ditatorial do Estado Novo, vigente desde 1933, e iniciou um processo que viria a terminar com a implantação de um regime democrático e com a entrada em vigor da nova Constituição a 25 de abril de 1976, com uma forte orientação socialista na sua origem.
 
Esta ação foi liderada por um movimento militar, o Movimento das Forças Armadas (MFA), que era composto na sua maior parte por capitães que tinham participado na Guerra Colonial e que tiveram o apoio de oficiais milicianos. Este movimento surgiu por volta de 1973, baseando-se inicialmente em reivindicações corporativistas como a luta pelo prestígio das forças armadas, acabando por se estender ao regime político em vigor.
 
Com reduzido poderio militar e com uma adesão em massa da população ao movimento, a resistência do regime foi praticamente inexistente e infrutífera, registando-se apenas 4 civis mortos e 45 feridos em Lisboa pelas balas da DGS.
 
O movimento confiou a direção do País à Junta de Salvação Nacional, que assumiu os poderes dos órgãos do Estado.

A 15 de maio de 1974, o General António de Spínola foi nomeado Presidente da República. O cargo de primeiro-ministro seria atribuído a Adelino da Palma Carlos.
 
Seguiu-se um período de grande agitação social, política e militar conhecido como o PREC (Processo Revolucionário Em Curso), marcado por manifestações, ocupações, governos provisórios, nacionalizações e confrontos militares que, terminaram com o 25 de novembro de 1975.
 
Estabilizada a conjuntura política, prosseguiram os trabalhos da Assembleia Constituinte para a nova constituição democrática, que entrou em vigor no dia 25 de Abril de 1976, o mesmo dia das primeiras eleições legislativas da nova República.
 
Na sequência destes eventos foi instituído em Portugal um feriado nacional no dia 25 de abril, denominado como "Dia da Liberdade".



Ficou conhecida, também, como Revolução dos cravos.

O cravo vermelho tornou-se o símbolo da Revolução. Segundo se conta, foi uma florista de Lisboa que iniciou a distribuição dos cravos vermelhos pelos populares que os ofereceram aos soldados. Estes colocaram-nos nos canos das espingardas. Por isso se chama ao 25 de Abril de 74 a "Revolução dos Cravos".



E o que diziam os jornais?

Eis algumas das capas dos jornais, neste dia tão importante da história de Portugal...

 


 


  
 
 
40 anos de abril
 
De forma a comemorar os 40 anos desde o 25 de abril de 1974, as Forças Armadas Portuguesas realizam, entre quinta-feira e sábado várias ações dirigias aos cidadãos.
 
A cidade de Lisboa ganhou esta segunda-feira cinco reinterpretações dos murais revolucionários do 25 de Abril que circulam sobre rodas. Os trabalhos de Fábio Colaço, Hugo Lucas, Miguel Brum, Skran e Vanessa Teodoro estão patentes em camiões do lixo, que prometem levar a arte urbana aos residentes e visitantes do centro histórico da cidade e da frente ribeirinha.
 
 
E para terminar....
 

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